PR & Moar: 2014

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

"Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades!" // PR & Moar: 4 verdades incontornáveis e traços distintivos do impacto das redes sociais em Portugal


É inegável o facto de que as redes sociais se tornaram numa realidade e um traço significativo da civilização moderna.

A criação e desenvolvimento de plataformas de redes sociais, bem como todas as interacções sociais que delas advêm, têm ajudado à percepção de realidades que provavelmente, de uma outra forma, nunca teríamos conhecimento e/ou participação.

Mas esta situação não é alvo de fascínio por parte de todos.

Concretamente em Portugal, verifica-se ainda uma série de reacções adversas a esta tipologia de canais.

Não precisamos de ir muito longe...experimente aproximar-se de qualquer grupo de empresários ou gestores portugueses e lançar o mote “Redes Sociais”. Agora dê um passo atrás. Observe as reacções. 



Apesar do sucesso e adopção por parte de todos os escalões etários e demográficos dos consumidores, o denominado Social Media Marketing, ainda divide profissionais. Existe ainda uma relação de amor-ódio face às redes sociais que não se compreende. Para espanto total, são ainda bastantes as empresas nacionais que tomaram a opção de ignorar activamente as redes sociais como parte da sua estratégia de negócio.

Se para alguns é emocionante um mundo onde todos podem expressar e partilhar ideias, pensamentos e sentimentos para outros...nem tanto.

Partilho aqui algumas das verdades incontestáveis e distintivas do impacto das redes sociais:

Marketing – toda a dinâmica do marketing foi alterada. Ao invés de investimento em campanhas publicitárias nos canais tradicionais, as empresas bem-sucedidas estão mais focadas nas interacções com os seus clientes, através das redes sociais. Porquê? Porque são capazes de compreender as necessidades do seu próprio mercado, alterando significativamente a forma como se relacionam com os seus clientes, adaptando-se e melhorando a cada dia que passa. Centradas no activo mais importante das suas empresas: o cliente.

Notícias – Ainda há dias uma amiga comentava “Hoje observei as pessoas que me rodeavam no metro, a caminho do Chiado. Já ninguém lê um livro ou jornal – todos à minha volta, seguravam o seu smartphone e faziam scroll para baixo, e para baixo e ainda mais para baixo. É simplesmente surreal.” As redes sociais tornaram-se uma importante fonte de notícias . Enquanto a credibilidade de algumas fontes pode ser claramente contestada, um canal de notícias como o Twitter, pode fornecer actualizações sobre acontecimentos importantes em todo o mundo. Em tempo real.

Educação – As redes sociais também têm desempenhado um papel importante no contexto de aprendizagem. Crianças que cedo começam a utilizar plataformas sociais, são dotadas de um desenvolvimento de competências comunicacionais iniciais muito diferentes das que são privadas destas. Mais. Graças por um lado, à enorme disponibilidade de informações nestes meios, e por outro, pela nossa curiosidade e “auto-didactismo”, o nosso leque de conhecimento vai sendo incrementado constantemente.

Interacção – “Social”. Nem mais. As redes sociais têm promovido a interacção sob uma escala tão grande, que por vezes até se torna difícil percepcioná-la. Os social media permitem que possamos manter o contacto de uma forma tão mais regular, que até perdemos as noções de espaço e de tempo. Pessoas, cidades, continentes (!) separados podem agora manter contacto tão facilmente e...como nunca antes.





Concluindo,

Estes são apenas quatro aspectos em que as redes sociais mudaram a forma como nos relacionamos com o mundo (e o mundo connosco!) - Existem muitos mais, e muito mais pode ser dito sobre cada um deles!

Quais serão as surpresas que vamos ver ainda a acontecer à medida que as empresas vão crescer COM, e PARA os consumidores?


sábado, 28 de junho de 2014

What´s on your mind?


Social Media overall, and specifically Facebook, have quietly entered into our lives and into our culture.

Now, everyone is on the largest social network, sharing their successes, happy relationships, and strengths. But no one ever really shares the real thing. 

It’s all a front we put up to make out lives seem better than they really are.  

At least this is what Higton Bros thought, and wanted to enhance, while exploring this new phenomenon in their new and awesome short film, “What’s On Your Mind”.  

However, Social Media can also bring us together - As it did with me and Shaun Higton, director of this short film.

Here´s the Skype interview – hope you like it! 







quinta-feira, 22 de maio de 2014

KPI (not CSI!)

Este post poderia parecer uma referência a uma nova temporada de uma qualquer série norte-americana...mas não.

A sigla KPI designa o termo Key Performance Indicator, que é como quem diz, Indicador-Chave de Desempenho. Este indicador é frequentemente utilizado para medição do desempenho dos processos de uma empresa aos mais diversos níveis, e com a mesma, contribuir para o alcance dos seus objectivos. 
(again, "o que não se mede, não se gere!")

KPI está na moda, é trendy. Então se tivermos Social Media à mistura, estamos mesmo na ..."crista da onda". 

Contudo, é importante realçar que foi desde sempre utilizado na gestão de métricas pelos profissionais de Relações Públicas e Marketeer´s, não sendo de todo, uma novidade. Foi desde sempre usado também pelos centros decisores e gestores, como meio de envolvimento com os seus funcionários e para processos de reestruturação da cultura da empresa.

O que se nota é que há uma necessidade exponencial de mostrar às chefias o quão é importante um dado investimento, de os convencer, de mostrar... "números".

Não é de admirar...estando Portugal em "crise", todo e qualquer investimento deve ser ponderado, e o retorno que o mesmo se encontra a trazer... também.


Os KPI´s são utilizados como indicadores de desempenho, de cada uma das metas da empresa, e permitem um acompanhamento imediato no decorrer das suas acções, fornecendo informações que facilitam a compreensão de um dado projecto e/ou campanha, principalmente por quem tem poucos conhecimentos técnicos - no que diz respeito ao marketing digital, a título de exemplo.

Escolhi alguns KPI´s, a vários níveis, e materializei-os em Q&A (perguntas e respostas), para uma melhor compreensão da sua importância, PRPS = "press-release prep style". 

Aqui vai:

- Quantos problemas de clientes resolvemos num primeiro contacto?
Porque para o cliente tempo é dinheiro. Porque o cliente espera que o primeiro funcionário que o atenda possa resolver os seus problemas sem submetê-lo a uma panóplia de questões e/ou repassar a chamada a todos os outros funcionários da empresa.

- Quantos funcionários da empresa estão ligados emocionalmente à empresa, e são evangelistas da mesma?
Porque os clientes sentem o grau de satisfação de um funcionário quando falam com ele. Porque quanto maior for o número de loucos apaixonados que tenha sobre a sua alçada, maior será o número de clientes que também o ficarão. (sim, isso pode passar por "selfies" dos seus funcionários na empresa, auto-promos no Facebook, em revistas do sector ou TV, etc. etc. etc.)

- Quanto custa angariar um novo cliente? 
Porque o custo de aquisição de clientes cresce todos os dias. Porque é preciso avaliar quais as iniciativas de Relações Públicas, Marketing e Vendas, que são realmente efectivas para adquiri-los e quais são simplesmente...uma perda de tempo.

- Qual a taxa de conversão das nossas campanhas?
Porque é a única forma efectiva de medirmos o retorno das mesmas, independentemente da sua tipologia ou canal que utilizamos.

- Qual a frequência de compras dos clientes? Quais os clientes que compram mais? Quais os clientes que voltam a comprar?
Porque bons clientes são raros, e temos que potenciar o cross-selling e o up-selling. Porque é 5x mais caro conquistar um novo cliente, do que reter um antigo. Porque só desta forma, conseguimos saber quais os clientes que são fiéis à nossa empresa.

- Qual é o nosso Market Share?
Porque a nossa participação no mercado é importante. Porque é uma forma inteligente de saber se devemos invadir um novo mercado ou continuarmos focados no que estamos. Quando temos o nosso trabalho de MKT e PR baseado em segmentos de mercado, conseguimos ajudar a empresa a ter uma comunicação muito mais clara e focada com os mesmos.

- Qual é a taxa de diminuição do nosso stock?
Porque stock é dinheiro empancado. E porque quanto maior o stock dos produtos da empresa, maiores são os seus problemas de caixa.

-Quanto tempo demoramos a entregar uma encomenda ou a desenvolver um novo produto/funcionalidade para o cliente?
Porque não basta vender um produto ou um serviço, temos que o entregar... right?!

- Qual o número de reclamações que recebemos dos clientes? 
Porque precisamos saber "where we are crossing the line" e onde temos de melhorar urgentemente.

- Qual o índice de inovação no plano que temos pela frente?
Porque vivemos na era mais inovadora de todos os tempos. Porque se não nos reinventarmos o mais provável é que...os nossos concorrentes o façam.

- Quanto usamos a Internet como meio a nosso favor para construir a marca da empresa?
Porque websites, blogs, facebooks, twitters, linkedins, videocasts, e email marketing são muito mais do que "perdas de tempo", como erroneamente tantos assim a categorizam. 
São o que permite a fidelização e engagement do nosso público, do nosso target
São ferramentas de Marketing Relacional e CRM com a principal fonte de lucro da empresa = (A.K.A) clientes.


CTR´s, Reach, Bounce Rates e Frequencies aparte (!), KPI´s são, simplesmente, o ter o sorriso de um cliente...à distância de um clique.

..."The way to make happy!"




sexta-feira, 9 de maio de 2014

Pegada Digital





Não é de todo novidade que o Facebook, a Google e centenas de outras redes sociais recolhem dados sobre a nossa presença online e até agora, tirando por meios “travessos” realmente não havia uma forma muito fácil de perceber e controlarmos a extensão/recolha dos nosso dados pessoais.

Até agora.

Já conhecem o PrivacyFix? Esta app efectua uma exposição concisa da nossa privacidade, concretamente no Facebook, Google e LinkedIn, e com um clique, ficamos a saber o nosso “valor” para as mesmas - permitindo o controlo e correcção total das nossas configurações e consequentemente, da nossa privacidade.

Deixo aqui alguns insights que apurei sobre o meu nível de privacidade no Facebook:

13.05€
Humpf.
NOT anymore!
O Privacyfix ajuda a corrigir as configurações do nosso perfil que permitem que alguns dados fiquem  públicos, e apresenta resultados baseados na actividade, género, número de fotos, publicações, etc. Oferece ainda protecção familiar, remoção das indesejáveis apps e joguinhos, aparecimentos não solicitados em anúncios e limpeza da nossa timeline.

Tracking Cookies : 



São um dos métodos mais usados para nos controlar na internet. Google, Facebook, entre outros, usam este tipo de cookies (não muito saborosas) para recolherem informações dos sites que visitamos, para depois serem convertidos em publicidade ou conteúdos direccionados.

Google Goodies

$1.34.
Serioulsy?
Da mesma forma que a Google indexa os perfis nos resultados das pesquisas, também regista o histórico daquilo que pesquisamos e converte em anúncios e assuntos interessantes (!) no Google+.
Se é daquelas pessoas que não quer ter o seu perfil indexado nos resultados do Google Search nem que as suas pesquisas sejam convertidas em anúncios, o PrivacyFix pode ajudar a que isso não aconteça.

Linkedin:


Não há muito a dizer em relação a esta funcionalidade - redirecciona para as configurações de privacidade do Linkedin, e de uma forma intuitiva, coloca à disposição do utilizador, o seu controlo.
Não se desvalorize o seu poder contudo - ajuda imenso no que diz respeito à revisão dos grupos que adiciona, aquele emprego que lhe interessou e comentou, os profissionais a quem se encontra ligado, etc. 

Categorizando:

"Stalking? No more!"

Resumindo e concluindo, este add-on/app é de muita utilidade nos dias que correm, e principalmente no que diz respeito à gestão e controlo da nossa “pegada digital”, cada vez de maior relevância, quer no plano pessoal, quer no profissional.

Podem saber mais sobre o Privacy Fix através do Website do Privacy Fix. Caso queiram instalá-lo no browser basta clicar em Get AVGPrivacyFix for Free; se preferirem no smartphone, basta aceder ao Google Play ou à App Store, e começar também a fazer algo quanto à vossa (in)visibilidade!

terça-feira, 22 de abril de 2014

Scanning me softly

Não é por acaso que as campanhas QR se categorizam como sendo de resposta rápida (Quick Response).

Para além de gerarem resultados rapidamente, a sua aplicação é quase infinita. 

Estes códigos podem ser colocados em praticamente todos os meios – podemos usá-los em publicações impressas como revistas, em banners laterais no meio digital,  nos mupis da movimentada paragem de autocarro, ou nas embalagens dos próprios produtos dispostos, nas prateleiras das grandes superfícies.

Como prometido, o PR & Moar deixa algumas dicas para que estas campanhas sejam eficazes e bem sucedidas:

“Keep it simple”

Há que manter o código QR ​​na sua forma mais simples. Em vez de andarmos a arquitectar diferentes formas e cores, devemos optar pelo seu básico e clássico formato - a preto e branco. Ao sermos fiéis à aparência e design do código num formato simples, aumentamos o número de dispositivos que são capazes de ler o código, permitindo que a informação possa ser visualizada por um número maior de clientes.

 Main goals should come first

Qual o objectivo? Gerar gostos para a página de Facebook? Impulsionar as vendas do nosso novo produto/serviço? Definir o público-alvo? Fornecermos um vídeo educacional sobre a marca, um catálogo de fotos dos nossos produtos ou apenas disponibilizarmos as nossas informações de contacto? 
Ou por outro lado, o que queremos mesmo, é incentivar o comportamento da compra móvel através de recompensas da fidelidade dos nossos actuais clientes?
Quanto mais claros formos sobre o objectivo da campanha , mais fácil será discernir se os mesmos foram alcançados.

Campanha de Personalização QR - Heineken

404 – not found

Confirme e teste a ligação. Várias vezes. No tablet, no smartphone, no pc. Se estivermos a redireccionar clientes actuais e/ou potenciais clientes para um site que não é optimizado para uso móvel, que impacto iremos ter?
Isto acontece simplesmente porque a maioria das pessoas não vai perder tempo algum a copiar o URL para o seu browser. Em vez disso, vão ficar frustradas e procurar o produto ou serviço noutro lugar. Muito provavelmente, na concorrência.  
Além de confirmar que o destino é optimizado para este formato, devemos garantir também que cada código leva o cliente para onde queremos.
Daí tornar-se tão importante testar todos os códigos, em todas as aplicações. Again. Várias vezes.

"O que não se mede não se gere"

A métrica mais importante de uma campanha de QR não deve ser o número de scans diários. Ao invés disso, a duração de tempo “pós-scan” do código deve ser o principal indicador do sucesso da campanha. 
Ex. Tempo que o utilizador permaneceu no website a interagir com a marca e/ou se preencheu o formulário incorporado no código.

Almoços grátis

Devemos acrescentar valor ao gerar os QR codes. Quem não gosta um bom brinde ou apetecíveis descontos? Regra geral, é o “trigger” principal quando efectuamos um scan, a par da curiosidade que nos é inata, claro.

Resumindo, devemos pensar no código QR ​​como uma porta, que tão facilmente pode ser aberta, como fechada – não basta desvendar o serviço ou produto que está por trás da mesma, é preciso, de uma forma criativa, forçar o cliente a ficar por dentro da nossa “casa”.

quinta-feira, 10 de abril de 2014

PR & QR

É inegável o facto de cada vez mais pessoas usarem dispositivos móveis na sua rotina de acesso diário à Internet. 

Tudo indica que caminhamos para uma era de completo "Mobile Marketing", num mercado onde o uso de smartphones e tablets impera.

Já se encontra familiarizado com o termo "QR Code"? Não? O PR & Moar passa a explicar.

Originalmente, esta espécie de código de barras, de formato quadrado, foi criado para catalogar peças na produção de veículos automóveis. Não obstante, depressa viu a sua evolução - contudo... não em termos industriais.

De facto, com o QR Code, os  profissionais de Relações Públicas encontraram uma forma de multiplicar (em 10x entenda-se!) o alcance da sua comunicação - seja esta sobre um serviço, um produto, um evento ou até mesmo uma causa.

QR Code do PR & Moar

O QR Code ou Quick Response Code, é agora uma ferramenta digital crucial, cuja informação pode abranger diversos formatos, como: links, texto, dados, SMS, etc.

Ainda com os "QR Codes", qualquer conteúdo, seja ele vídeo, arquivos de texto ou imagem, materiais de divulgação ou outros, pode agora ser transferido em segundos. Este tipo de codificação, que tanta curiosidade desperta, pode (e deve!) ser utilizado para conduzir a acções específicas, como direccionar para as redes sociais dos seus anunciantes.

O mundo empresarial já percebeu o quão valioso e rentável o QR Coding pode ser, principalmente como ferramenta de envolvimento com os seus públicos. 

Mais. Como pode ser usado para tornar mensurável a relação com os mesmos. 

Ainda mais. Como pode levar a medir o retorno em termos de acções comerciais muito específicas.

Muito em breve falarei de como funciona esta ferramenta em termos analíticos e como podemos potenciar campanhas QR - fiquem atentos!


quarta-feira, 9 de abril de 2014

Todas diferentes, todas iguais?

Será que as hashtags serão todas iguais? 
No formato talvez sim, mas de facto estas etiquetas variam de acordo não só com o conteúdo, mas também com o seu uso. 
Hashtags relevance.

A categorização das hashtags assenta fundamentalmente em 3 tipologias básicas:
  • Hashtags de Conteúdo: Se ainda é um newbie nestas andanças, considere, pelo menos nesta fase, a utilização de hashtags que se relacionam directamente com a sua marca, produto ou serviço. Estas irão expor a marca a potenciais clientes, e que antes não estavam familiarizados com a sua presença. A título de exemplo, se possuo um blogue, como é o caso do PR & Moar, devo usar hashtags como #opiniao,  #digital, #publicrelations ou #blogger para expor o mesmo a pessoas que se interessam pelo tema e que ainda não o conhecem.
  • Trending Hashtags: Uma outra óptima forma de aumentar a visibilidade da sua marca é usar as hashtags existentes e que estão na moda (isto é, que estão “trending”). Mas antes de usar uma destas hashtags, tenha a certeza de que a sua mensagem realmente é pertinente. Se o seu post não trouxer qualquer valor acrescentado a determinada realidade, ele puramente será ignorado e, poderá, até mesmo, ser considerado spam. Se, contudo, o seu post é informativo, engraçado ou viral, ele será compartilhado por outros utilizadores e isso irá ampliar o alcance da sua marca. Foi o caso do que se sucedeu, por exemplo, com o post inicial sobre as hashtags, com o vídeo do #jimmyfallon e do #justintimberlake.

  • Hashtags Originais: Por vezes, o problema real do recurso a hashtags demasiado generalistas ou populares, é que os nossos posts podem-se efectivamente perder no meio de centenas de mensagens que estão a usar o mesmo sistema de categorização de temas. Nesse sentido, é uma boa ideia criarmos as nossas próprias hashtags, específicas para o nosso negócio - poderão servir campanhas específicas (para uma promoção especial por ex.) ou então actuar como forma de fortalecer as suas campanhas habituais de marketing (e ser usadas em todos os seus canais sociais, sempre que relevante). A hashtag #prandmoar é por isso, um exemplo bem patente desta tipologia, por ser exclusiva.
Espero com isto ter esclarecido bem a questão das hashtags (3/3), como me tinha sido solicitado recentemente por um dos leitores. 

Que façam bom uso (e proveito!) desta preciosa ferramenta de Relações Públicas e...até ao próximo post!

#publicrelations #socialmedia #hashtags #prandmoar



segunda-feira, 7 de abril de 2014

Making the most out of your #hashtags !

Actualmente o próprio conceito de hashtag ultrapassou o seu precursor Twitter, gerando extrema polémica entre os seus seguidores que imediatamente reclamaram a sua exclusividade. 

Facto é, que marcamos fotos no Instagram da mesma forma ou ainda mais desmedidamente (mea culpa!)... e que até o próprio Facebook cedeu à moda

Mas... e se pretendermos pesquisar uma “hashtag” em todos os serviços de redes sociais...como o fazer?!?

Como prometido no último post ("To tag or not to tag...that is the question!"), deixo-vos com algumas ferramentas de uso obrigatório para esta gestão e controlo da opinião pública.


tagdef.com vai ajudá-lo a encontrar todas as trendy e mais populares hashtags. Torna-se especialmente interessante porque podemos consultar todo o seu histórico e descobrir entre outras coisas, o seu significado, qual a data em que foi utilizada pela primeira vez e quais as hashtags que estão relacionadas.

Mais que isso, cria uma listagem do que é popular,os tópicos mais vistos de sempre, das novas hashtags e principais utilizadores. Ainda em contexto corporativo, torna-se importante porque podemos ver, a título de exemplo, se existem possibilidades de sinergias com outras empresas da área, ou que partilhem os mesmos interesses. 
Se tal não for possível, podemos "secretamente" acompanhar as principais actualizações do sector e da concorrência, estabelecendo assim uma boa prática de "benchmarking".
Já nas hashtags.org podemos encontrar estatísticas mais detalhadas de como determinadas hashtags foram partilhadas durante a última hora ou num determinado período do mesmo dia.  

Aqui poderemos ter uma ideia de quais são as hashtags mais populares durante certo período de tempo e a utilidade que podemos retirar daqui é perceber qual a melhor altura para o nosso tipo de audiência, para potenciar campanhas ou acções específicas.
Sobre este tópico já sabemos o que são, para que servem e ainda como controlar as tendências das mesmas, tirando o melhor partido da sua viralidade. Contudo, existem categorizações, bastante diferentes e com objectivos, também eles, distintos.
Já no meu próximo post irei falar da tipologia das hashtags - não percam!
#hashtags #tagdef #hashtagsorg #publicrelations

sábado, 5 de abril de 2014

To tag or not to tag... that is the question!

As denominadas "Tags" não passam de palavras-chaves ou termos de relevância, associados a uma informação, tópico ou discussão, e com o intuito de indexação de uma forma explícita nas redes sociais.

As redes sociais mais exemplificativas do seu uso são o Twitter, Facebook, Google+, o Pinterest e ainda o Instagram.

Já as "Hashtags" são compostas pela mesma palavra-chave antecedida pelo símbolo cardinal (#).

#hashtags #prandmoar

Parece-lhe algo meramente acessório e apenas para partido do utilizador comum?

Desengane-se.

As Hashtags transformam-se em hiperligações dentro da rede, indexáveis pelos motores de busca. Nesse sentido, outros utilizadores podem clicar nas hashtags ou pesquisá-las em plataformas como a Google, para ter acesso a discussões sobre o mesmo tópico.

Assume por isso, extrema relevância no mercado corporativo, quando usada com bom senso.


#corporate #communication

As referências que os utilizadores fazem a certos eventos, marcas, produtos ou conteúdos dá às marcas visibilidade e permite-lhes saber o que os utilizadores pensam da sua empresa.

Resumindo as "hashtags" funcionam como uma espécie de radar de acontecimentos e são essenciais para qualquer bom profissional de Relações Públicas.

Como acompanhar as tendências, para maior impacto e aumentar exponencialmente a taxa de viralidade das suas publicações? 

Vão ter de esperar…já num próximo post irei desvendar algumas ferramentas de uso obrigatório para gerir hashtags, o seu conteúdo e envolvimento!

Até lá, brindo-vos com um pouco de humor sobre este tópico:





 #hashtags #publicrelations #digital #marketing #jimmyfallon #justintimberlake

segunda-feira, 31 de março de 2014

Marketing de Guerrilha


O "Street Marketing" ou em português, "Marketing de Guerrilha", consiste numa técnica moderna e agressiva desta área, que teve origem nas décadas de 70-80 como resposta às campanhas de publicidade nos meios de comunicação tradicionais (televisão, imprensa e rádio) e que se baseavam em grandes gastos e caras conhecidas para vender produtos e serviços variados.




Porque os pequenos empresários também necessitavam de prosperar mas não eram capazes de suportar os custos de tais campanhas, surgiu a necessidade de “guerrilhar” - ou seja, encontrar métodos de promoção inovadores que pudessem oferecer vantagens competitivas a baixo preço, a verdadeira definição de "marketing de guerrilha".

Actualmente, continua a constituir-se não só como uma boa alternativa para pequenas empresas, como também serve grandes empresas enquanto estratégia complementar às grandes campanhas publicitárias.





Dada a sua componente profundamente criativa, torna-se impossível limitar as estratégias de acção do marketing de guerrilha a uma lista fechada.

Todavia, apresento-vos algumas das técnicas mais frequentemente utilizadas:

  • Flashmobs;
  • Arte Urbana;
  • PR Stunt (tipo de evento único para chamar a atenção do publico e veículos de media);
  • Marketing de" Emboscada" (por exemplo, invadindo um evento a decorrer);
  • Astroturfing (acções que criam a impressão de movimentos espontâneos e populares);
  • Marketing Invisível.

É um exemplo inegável de como o Marketing e as Relações Públicas se tocam na perfeição, pelo envolvimento que existe com a comunidade, e por todo o seu impacto, principalmente ao nível da exposição pública que é realmente tremendo.

Deixo também um exemplo no mínimo..."dramático" de um conhecido canal de TV e sobre este tema (!):


sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Feiras & Eventos!

Os eventos são mais uma, das variadas áreas, onde a presença do profissional de relações públicas é fundamental, e também uma das que a sua actuação é mais visível e distinta.


Acção de Promoção na Portfolio (Aeroporto de Lisboa)

De facto, as relações públicas fornecem a certeza à instituição que representam, de uma sólida base de apoio nesta tipologia de trabalho. 


Trach&Country, Salzburg, Austria

Porquê? Porque permitem delinear mais eficazmente um plano estratégico de actuação, que, uma vez aprovado pela empresa, é acompanhado em todo o seu processo de realização, desde a fase pré-evento ao pós-evento.


Criteriosamente.



Sorteio Mercedes SLK Cabrio - DouroAzul, Porto



Hotel Cidnay, Santo Tirso - Sala preparada para Conferência de Imprensa


Existem outros profissionais que reivindicam a organização de eventos para si, como é o caso dos promotores de eventos (nada contra eles!). 

Fashion Garage - Allegro Alfragide
LXD - Intercasa

A principal diferença reside no facto destes últimos visarem apenas o retorno financeiro da sua presença, sem a preocupação própria do profissional de relações públicas, que objectivamente cuida do conceito da empresa que representa, pois o evento está inserido num muito mais amplo planeamento organizacional seu, não é algo isolado.


Lançamento BNI Impulso - Olissippo Oriente

Resumindo, em Portugal, a presença por parte das empresas, nos mais diversos eventos, é, ainda, e maioritariamente, organizada de um modo empírico. A presença do profissional de relações públicas, na organização de um evento, contribui inegavelmente para o seu eficaz planeamento, atribuindo-lhe um carácter cientifico, metódico e não improvisado, e garantindo resultados. Ademais, tem em atenção limitações de custos da empresa, bem como a sua eficaz gestão.


Munichfabricstart, Munique, Alemanha

Basicamente, o que as RP podem representar para a empresa, é o que diferencia do "ir trabalhando"... do realmente "pôr as coisas em movimento".


Tenho dito.