Não é por acaso que as campanhas QR se categorizam como sendo de resposta rápida (Quick Response).
Para além de gerarem resultados
rapidamente, a sua aplicação é quase infinita.
Estes códigos podem ser
colocados em praticamente todos os meios – podemos usá-los em publicações
impressas como revistas, em banners laterais no meio digital, nos mupis da movimentada paragem de
autocarro, ou nas embalagens dos próprios
produtos dispostos, nas prateleiras das grandes superfícies.
Como prometido, o PR & Moar
deixa algumas dicas para que estas campanhas sejam eficazes e bem sucedidas:
“Keep
it simple”
Há que manter o código QR na sua
forma mais simples. Em vez de andarmos a arquitectar diferentes formas e cores, devemos optar pelo seu básico e clássico formato - a preto e branco. Ao sermos fiéis à
aparência e design do código num formato simples, aumentamos o número de dispositivos que são
capazes de ler o código, permitindo que a informação possa ser visualizada por
um número maior de clientes.
“Main
goals should come first”
Qual o objectivo? Gerar gostos
para a página de Facebook? Impulsionar as vendas do nosso novo produto/serviço?
Definir o público-alvo? Fornecermos um vídeo educacional sobre a marca, um
catálogo de fotos dos nossos produtos ou apenas disponibilizarmos as nossas informações de contacto?
Ou por
outro lado, o que queremos mesmo, é incentivar o comportamento da compra móvel
através de recompensas da fidelidade dos nossos actuais clientes?
Quanto mais claros formos sobre o
objectivo da campanha , mais fácil será discernir se os mesmos foram
alcançados.
Campanha de Personalização QR - Heineken |
“404
– not found”
Confirme e teste a ligação. Várias
vezes. No tablet, no smartphone, no pc. Se estivermos a redireccionar clientes actuais
e/ou potenciais clientes para um site que não é optimizado para uso móvel, que
impacto iremos ter?
Isto acontece simplesmente porque
a maioria das pessoas não vai perder tempo algum a copiar o URL para o seu browser. Em vez disso, vão ficar frustradas e procurar o produto ou
serviço noutro lugar. Muito provavelmente, na concorrência.
Além de confirmar que o destino é optimizado para
este formato, devemos garantir também que cada código leva o cliente para onde
queremos.
Daí tornar-se tão importante testar
todos os códigos, em todas as aplicações. Again. Várias vezes.
"O que não se mede não se gere"
A métrica mais
importante de uma campanha de QR não deve ser o número de scans diários. Ao
invés disso, a duração de tempo “pós-scan” do código deve ser o principal
indicador do sucesso da campanha.
Ex. Tempo que o utilizador permaneceu no website a
interagir com a marca e/ou se preencheu o formulário incorporado no código.
“Almoços grátis”
Devemos acrescentar valor ao gerar
os QR codes. Quem não gosta um bom brinde ou apetecíveis descontos? Regra geral, é o “trigger”
principal quando efectuamos um scan, a par da curiosidade que nos é inata, claro.
Resumindo, devemos pensar no código QR como uma
porta, que tão facilmente pode ser aberta, como fechada – não basta desvendar o
serviço ou produto que está por trás da mesma, é preciso, de uma forma
criativa, forçar o cliente a ficar por dentro da nossa “casa”.
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